Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




domingo, 11 de dezembro de 2011

Música "Lei Maria da Penha", cantada por Alcione

A Lei 11.340 -  Lei Maria da Penha, apresentada através de música, cantada por Alcione. Muito interessante e criativiva.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=t4MTZRBxCRg
Acessado e postado por Néia Gava, em 11 de dezembro de 2011.

POEMA: NEGRO É GENTE


Negro não é mercadoria
negro quer sabedoria
para mudar a situação.
O que falta ao negro
são oportunidades
para viver em plenitude
sem discriminação.
Negro não é escravo
negro quer mais liberdade
para mostrar à sociedade
todo o seu potencial.
O que falta ao negro
é um pouco de raciocínio
para livrar-se do domínio
e de toda forma de opressão.
Negro não quer senzalas
negro quer salas e aulas
com sua cultura e tradição.
O que falta ao negro
é um lar decente
para morar com dignidade
ao lado de sua gente.
Negro não quer engenho
negro quer mais empenho
de quem o aprisionou.
O que falta ao negro
é um lugar de destaque
para ecoar o atabaque
e prestar sua homenagem
A Zumbi dos Palmares.
Negro é gente
e merece muitas respostas
pois as chibatadas nas costas
verteram inúmeras lágrimas
dos olhos da África
continente exangue.

Autor: Luiz Carlos Beça

Postado por Amanda Deprá Nicoli

sábado, 10 de dezembro de 2011

Rosa negra: representação da mulher negra

A rosa negra representa, neste blog, a beleza, a saúde, a vivacidade, a sensualidade e a sensibilidade da mulher negra.


Acessado e postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

Dezembro: calendário da cultura negra


O mês de dezembro tem algumas datas importantes da cultura negra que merecem a nossa atenção. São elas:

Dia 01- O ofício da Baiana do Acarajé é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Nacional (2004). 
Dia 02- Dia Nacional do Samba, uma das principais vertentes artísticas da cultura negra. 
Dia 05- Retrocesso: Constituição proíbe negros e leprosos de freqüentar escolas públicas no Brasil (1824). 
Dia 10- Aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). 
Dia 20- Lei nº 7437/85 Estabelece como contravenção penal o tratamento discriminatório no mercado de trabalho, por motivo de raça/cor (1985). 


Acessado e postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

Fichamento "Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma Agenda Contra o Racismo"


Módulo 3 - Políticas públicas e raça
Unidade 4 - Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma Agenda Contra o Racismo
Aluna: Néia Gava

O tema abordado nesta unidade se trata do “Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma Agenda Contra o Racismo”, o qual revela uma preocupação em reconstruir a trajetória política do movimento negro brasileiro. Para tanto, serão abordadas as estratégias de luta, os objetivos e as formas organizativas desses movimentos, com destaque para o movimento das mulheres negras. Para que tais demonstrações sejam possíveis, a unidade se fundamentou em literaturas especializadas sobre o tema (transformações de identidades desses movimentos sociais, bem como os principais desafios enfrentados por suas lideranças e associações na luta contra o racismo e em favor da ampliação da cidadania).
Os principais conceitos abordados giram em torno dos movimentos negros ocorridos no decorrer da história, pois tais movimentos surgiram no século XX, com os primeiros protestos contra o preconceito de cor nos jornais da chamada Imprensa Negra, ou seja, este se tratava de um jornal que estimulava da união da população negra.
A partir daí surgiram as formas de atuação antirracistas, o que significa afirmar que passaram a acontecer enfrentamentos públicos das manifestações preconceituosas contra os negros que tentavam participar de algo na sociedade. O que se via é que as pessoas que construíram toda a força de trabalho existente na sociedade, passou a ser discriminado e excluído do meio social, passou a sofrer por causa da sua cor, por causa de sua situação do passado (ex-escravo).
Assim, alguns jornais passaram a defender os movimentos antirracistas, pois queriam incutir na população negra, valores, princípios e educação que deveriam ser valorizados. Isso fez com que tais jornais se firmassem como imprensa negra.
Foi diante deste contexto de associativismo que surgiu o primeiro ciclo de mobilização do movimento negro, em que a Frente Negra Brasileira se consolidou como polo divulgador da política antirracista. Muitas pessoas passaram a fazer parte desse grupo. Inclusive algumas pessoas negras que tiveram ascensão social. Assim, surgiram “elites negras”, as quais eram formadas por pessoas que exerciam profissões liberais e diferenciavam-se pelo nível educacional.
            Todavia, após o Estado Novo, surgem novas formas de mobilização do movimento negro e suas reuniões aconteciam publicamente. Suas principais características são: o fortalecimento mundial das forças antirracistas
Neste contexto, foram reerguidas novas formas coletivas de combate ao racismo, quando o regime político oferecia mais abertura para as manifestações civis. Diante desta novidade, surgem duas entidades voltadas para a defesa dos negros: União dos Homens de Cor (UHC) e do Teatro Experimental do Negro (TEN), ambos lutavam igualdade racial no Brasil.
            Assim, surge um novo momento dos movimentos negros, o qual é caracterizado pela valorização da identidade, reconhecendo a ancestralidade africana do negro e não simplesmente pelo embranquecimento social, ou seja, forma conhecida para aqueles/as que conseguiam mobilidade econômica e social ou ser incluído no meio sócio-econômico.
            É importante mencionar que o projeto TEN propagou muitas peças teatrais pelo mundo, as quais eram fundamentadas na história do racismo, sempre tendo um negro como ator.
            E assim, podem ser citadas as mulheres negras, as quais sempre estiveram presentes nos movimentos negros. Dentre eles podem ser mencionados movimentos intelectuais, organizações e projetos políticos. No entanto, elas encontravam grandes empecilhos para ocupar as posições de dirigentes nas organizações políticas negras.
            No âmbito intelectual, podem ser citadas Beatriz Nascimento e Lélia Gonzalez, ambas refletiram sobre os efeitos do racismo sobre a população negra, em especial, os impactos singulares sobre as mulheres, pois acreditavam que as mulheres negras sofriam mais que os demais negros diante da discriminação racial no país.
            Foi diante deste contexto da participação da mulher negra no movimento antirracista que surgem os primeiros grupos organizados de mulheres negras, ligados inicialmente ao movimento negro e feminista. Tais movimentos foram fortalecidos diante das experiências adquiridas tanto em contextos nacionais como internacionais, pois estas serviam de exemplo para que as novas mobilizações pudessem ter êxito.
            Assim, vale afirmar que tais mobilizações fizeram com que surgissem algumas entidades voltadas para o movimento da mulher negra, tais como Maria Mulher, Geledés, Criola, Casa de Cultura da Mulher Negra, Mãe Andresa, Fala Preta, dentre outras.
            É importante mencionar que essas experiências e ações habilitaram o movimento a desenvolver intervenções significativas em várias instâncias. Nesse sentido, a conferência de Beijing, na China,por exemplo, teve uma forte participação das mulheres negras,o que acarretou uma interferência nas concepções políticas que normatizam alguns documentos oficiais (Declaração e Programa de Ação), que são considerados relevantes para o desenvolvimento de políticas voltadas paras as mulheres do mundo inteiro.
            Isso significa afirmar que o movimento negro e o da mulher negra ganharam espaço na sociedade de forma a ressignificar a importância do negro tanto para a cultura, quanto para os demais aspectos da humanidade.
            Tais movimentos tiveram tanta importância que conquistaram algumas leis. Dentre elas pode ser citada a Constituição de 1988, o que culminou na abertura de ações de implementação de políticas direcionadas para a população negra.
            Com isso, houve a necessidade de criarem o I Encontro Nacional de Entidades Negras, o qual permitiu perceber-se a força e a experiência que o movimento já havia conquistado perante a sociedade.
Torna-se importante mencionar que a partir dessas conquistas, muitas outras foram acontecendo devido à força que os movimentos coletivos tinha.
Diante das leituras e das análises realizadas, percebo que a relação existente entre a temática aqui estudada e a minha realidade é que todo movimento ganha força quando há união, ou seja, quando se ambiciona um aumento de salário, por exemplo, é necessário que toda a classe de funcionários esteja reunida e tenha os mesmos objetivos. Assim também  aconteceu com as mulheres negras, as quais se uniram para atingir o objetivo de extinguir, ou pelo menos amenizar, o racismo e seus efeitos, e, com isso, alcançaram muitas conquistas.
Dentro deste contexto, uma ideia que me ocorreu em relação ao meu trabalho depois da leitura e sistematização da unidade é desenvolver atividades multidisciplinares que contemplem a presença da mulher negra. Ou seja, durante as aulas é necessário que as mulheres (as alunas) negras realizem atividades de comandos em grupos, demonstrando que elas podem e devem liderar grupos que tenham componentes masculinos.Isso fará com que os alunos comecem a perceber que a mulher negra tem tanta importância ee tanta capacidade quanto às mulheres brancas.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: Uma Agenda Contra o Racismo. In: Curso de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça/ GPP-GeR, Módulo III, unidade IV. Disponível em: http://www.gppgr.neaad.ufes.br/file.php/113/Modulo3/mod3_unid4.html.


Postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

Atividades para lembrar Dia dos Direitos Humanos

Apresentações culturais, cadastramento para o programa Bolsa Família e entrega de certificados do curso “Promotoras da Paz”, entre outras atividades, fazem parte da programação dos eventos Direitos Humanos em ação “Igualdade na Diversidade” e 3ª Semana Municipal dos Direitos Humanos, que serão realizados nesta sexta-feira (9), na praça Jerônimo Monteiro, centro, a partir das 8 horas.
As atividades são alusivas aos 63 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas(ONU), comemorados no sábado (10), e visa sensibilizar à população no que diz respeito à garantia e valorização dos direitos humanos.
“O intuito é difundir os valores relacionados aos Direitos Humanos, bem como apresentar os casos de violação desses direitos e os projetos desenvolvidos pela prefeitura e estado para garantir esses direitos”, ressalta a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Nilcéia Pizza.
Uma das ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) é o “Cesta Verde”. O projeto integra o Programa de Segurança Alimentar  do município e garante o direito à alimentação adequada para as famílias em vulnerabilidade social.Também nesta sexta, às 9 horas, na Ilha da Luz, será realizado o Enconto das Famílias incluídas no “Cesta Verde”.
Para cuidar das políticas públicas relacionadas ao tema direitos humanos, a Semdes conta com a Gerência de Direitos Humanos. O trabalho busca articular políticas sociais e ações de forma a promover a cidadania.
Os eventos são realizados pela Semdes em parceria com o Conselho Estadual de Direitos Humanos e Centro de Defesa dos Direitos Humanos “Pedro Reis”.
Confira a programação
08h - Abertura oficial
08h30min - Apresentação cultural com o grupo de dança da Apae
09h – Atendimento à população com os serviços prestados pela Semdes, Centro de Defesa dos Direitos Humanos Pedro Reis e da Promotoria Pública
15h - Entrega do Certificado para as agentes de saúde que concluíram o curso de Promotoras da Paz (SOS Mulher)
15h15min - Entrega da Van para o SOS Mulher
16h - Concentração da Marcha LGBT na Linha Vermelha
17h - Saída da Marcha LGBT com destino à Praça Jerônimo Monteiro
18h - Encerramento

Acessado e postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

22ª Noite da Beleza Negra traz Neguinho da Beija-flor a Vila Velha



Uma noite para elevar a auto estima e enaltecer a beleza negra. O Fórum Estadual de Entidades Negras (Fenegra) em parceria com o Governo do Estado e Instituto Sincades promovem a 22ª Noite da Beleza Negra, neste sábado (10), em Vila Velha.

Veja os destaques do canal Divirta-se

Adolescentes e adultos concorrerão ao desfile da beleza negra e os primeiros colocados de cada categoria serão premiados com computadores, tablets e máquinas fotográficas. A grande atração da noite ficará por conta do Neguinho da Beija-flor e grupos culturais afro do Estado como Negritude Ativa - Hip Hop, e Cia Cumby, irão se apresentar durante o evento.

A 22ª Noite da Beleza Negra será realizada na quadra da Mocidade Unida da Glória (MUG), em Vila Velha, com início às 20h. A entrada no evento são 2 quilos de alimentos não perecíveis.

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Projeto

O projeto foi criado em 1991, com o objetivo de ampliar as atividades de conscientização, valorização e promoção do povo negro capixaba no ES, por meio de cursos, palestras, oficinas, produções e comercializações de produtos afro, além de produções e comercializações literárias, artes, revistas, desfiles de beleza e apresentações culturais em todas as regiões do Estado.

Para 2012 o objetivo do fórum é introduzir, cada vez mais, ações de beleza negra nas áreas culturais, educacionais, econômicas e sociais para inclusão e promoção do povo negro capixaba.

Serviço:
22ª Noite da Beleza Negra

Com show de Neguinho da Beija-Flor
Dia: sábado (10)
Horário: 20h
Local: Quadra da MUG - Rua Mourisco, s/n, Glória, Vila Velha
Entrada: 2 quilos de alimentos não perecíveis

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/
Acessado e postado por Néia Gava, em 08 de dezembro de 2011.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Lançada obra com textos de autores negros do século 18


O Ano Internacional da Afrodescendência e o Dia da Consciência Negra tiveram uma dupla comemoração nesta segunda-feira (28), na Biblioteca Nacional. Além da assinatura de acordos de cooperação com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), foi lançada, em solenidade no início da noite, uma coletânea inédita sobre a literatura de afrodescendentes no Brasil. A obra é resultado de dez anos de pesquisas. O evento também contou com uma homenagem póstuma ao ativista, professor, escritor e poeta Abdias Nascimento, que morreu este ano. De autoria dos professores de literatura Eduardo de Assis Duarte, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Maria Nazareth Soares Fonseca, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, a coletânea Literatura e Afrodescendência no Brasil: Antologia Crítica reúne, em quatro volumes, textos de 100 escritores negros, do século 18 aos dias atuais. Cada um dos textos é acompanhado de um estudo crítico feito por 61 pesquisadores de 21 universidades brasileiras, além de seis estrangeiras.
O primeiro volume é dedicado aos chamados precursores, abrangendo o período que vai do século 18 aos nascidos até à década de 1920 do século 20. O segundo, Consolidação, abrange os escritores nascidos nas décadas de 30 e 40; e o terceiro, Contemporaneidade, é dedicado aos que nasceram a partir de 1950 e publicaram seus primeiros textos nas últimas décadas do século passado e na primeira do século 21. O quarto volume da antologia contém depoimentos de Abdias Nascimento e outros escritores, além de artigos em que se discute a pertinência do conceito de literatura afro-brasileira.
“É a primeira vez que é feito esse levantamento e, desses 100 escritores, aproximadamente dez são os mais conhecidos, como Machado de Assis, Cruz e Souza e Lima Barreto, e, entre os contemporâneos, Nei Lopes, Joel Rufino dos Santos e Muniz Sodré”, relata o professor Eduardo de Assis Duarte. “A grande maioria, no entanto, são autores pouco divulgados, pouco conhecidos, principalmente dentro dos manuais de história da literatura brasileira”, acrescenta.
Segundo Duarte, a expectativa é a de que a publicação da antologia “jogue uma luz sobre autores até agora desconhecidos, como Maria Firmina dos Reis, do século 19”. Ele considera que há um ponto comum entre vários autores de diferentes épocas, que é a necessidade de recuperar a história do negro no Brasil.
Entre os acordos firmados com a Seppir está a previsão de coedição, em formato eletrônico, de obras do acervo da Biblioteca Nacional, em domínio público, escritas por autores negros. Outro acordo prevê a divulgação da literatura de autores afro-brasileiros por meio de mostras, envio de livros para bibliotecas e ações de incentivo à leitura.
Serão implantados cinco pontos de leitura em áreas habitadas por povos e comunidades tradicionais afro-brasileiras. Para isto, a Fundação Biblioteca Nacional vai oferecer mais de 600 obras voltadas para o tema a cada um dos grupos contemplados, além de material de informática e outros, como estantes e almofadas.
Por: Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil
Acessado e postado  em 02 de dezembro de 2011, por Néia Gava.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Câmara de Cachoeiro de Itapemirim entrega Comenda Zumbi dos Palmares


O Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, foi lembrado pela Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim na sessão desta terça-feira (22/11), quando quatorze personalidades reconhecidas pela defesa da igualdade racial receberam dos vereadores a “Comenda Zumbi dos Palmares”.
A Comenda Zumbi dos Palmares foi criada pela Câmara Municipal em outubro de 2005. Em 2007, uma alteração aprovada pelo Legislativo determinou que os homenageados seriam indicados não mais pelos vereadores, mas pelas entidades do movimento negro de Cachoeiro e pela Ouvidoria da Igualdade Racial da Câmara. Seu objetivo é distinguir cidadãos que tenham realizado ações em prol da afirmação dos negros e afrodescendentes, servindo de modelo para as novas gerações. “Lutamos por uma sociedade sem preconceitos”, diz o ouvidor racial da Câmara, vereador Alexandre Bastos (PSB).
A Comenda deve ser ofertada em data próxima ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, quando, no ano de 1695, foi assassinado Zumbi, principal liderança do Quilombo de Palmares.
Homenageados 2011:
Adilson Silva Santos
Adriana da Silva
Alzelina de Oliveira Pio
Elisangela de Vargas Marconi
Janete Vilela de Pascoa (Coordenadora da CEAFRO de Vargem Alta)
Juarez Gonçalves Vieira
Leandro Moreira
Luciana Máximo
Luis Cláudio Tavares Pinto
Marcelo de Souza Candido
Maria Aparecida Santos Corrêa
Rita de Cassia Pereira da Costa
Roberto Carlos Teles Braga
Roserene Silva Costa

Acessado em 29 de novembro de 2011, por Néia Gava

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fichamento "Desigualdades raciais e realização socioeconômica: uma análise das mudanças recentes"

 
 
Unidade III: Desigualdades raciais e realização socioeconômica: uma análise das mudanças recentes. 
Módulo III: Políticas Públicas e Raça.
Aluna: Amanda Deprá Nicoli
 
No Brasil há desigualdades em diversas áreas, sendo determinadas pela má distribuição de bens e recursos assim como pelo intenso preconceito e discriminação. Dados do IBGE demonstram que negros e pardos são as principais vítimas do desemprego e da informalidade. Mulheres de todos os grupos raciais, além de apresentarem nível salarial inferior ao dos homens, também têm dupla jornada de trabalho, dedicando-se a casa e família. O trabalho doméstico, por exemplo, é realizado principalmente por mulheres negras e com pouca ou nenhuma escolaridade, e corresponde ao principal meio de sustento e manutenção de muitas famílias. Quanto à escolaridade e anos de estudo, os brancos estão em vantagem, e os negros e pardos apresentam maior taxa de analfabetismo, contribuindo para as desvantagens sociais e econômicas. As oportunidades de acesso à educação e emprego são muito diferenciadas, e dependendo da região essas desigualdades são intensificadas e transmitidas de uma geração a outra. Apesar disso, políticas de inclusão no sistema universitário estão proporcionando uma melhoria nessa realidade, como o aumento do número de alunos no ensino superior, oportunizando pessoas menos favorecidas a terem uma profissão e avançar socioeconomicamente.
 
Os principais conceitos apresentados na unidade foram:
 
IDH: Índice de Desenvolvimento Humano, cujo objetivo é mensurar o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população. Cada país apresenta seu IDH particular, o que permite comparar a realidade de cada nação.                                                                       
 
Indicadores sociais: são medidas estatísticas relacionadas à saúde, educação, renda, entre outros, que em conjunto retratam o estado e o nível de desenvolvimento social de um país.  Os indicadores possibilitam uma avaliação da realidade dos países, consequentemente auxiliando na formulação e/ou mudanças de políticas públicas.
Desigualdade racial: vantagens dos brancos sobre os negros em relação à escolaridade, emprego, renda, oportunidades, entre outros. Questões como religião, estética e música de influência africana são menos valorizadas. A taxa de desemprego e analfabetismo entre pessoas brancas é bem menor que entre pessoas negras, demonstrando a intensa desigualdade existente no país.
 
IBGE: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é um órgão do governo que coleta diversas informações demográficas e socioeconômicas sobre o país. As informações são atualizadas e obtidas através de pesquisas. O fornecimento desses dados auxilia o governo, pois retrata a realidade do país.
Estratificação social: refere-se à existência de diferenças hierárquicas entre pessoas da mesma sociedade, havendo uma separação de grupos que apresentam características em comum, ou seja, ocupam posições diferenciadas no meio social. A estratificação existe devido às desigualdades sociais.
Pobreza: está ligada a insuficiência de bens e serviços essenciais, como alimentação, moradia, vestuário, cuidados com a saúde, carência de recursos econômicos, entre outros.
Autonomização de status: corresponde a uma fase da vida na qual a pessoa adquire sua própria posição na sociedade, por meio do acesso ao mercado de trabalho que proporciona renda pessoal, ou seja, o indivíduo ocupa um status próprio, que independe de sua origem familiar.
O governo criou programas com objetivo de promover a igualdade social e racial, como o ProUni (Programa Universidade Para Todos), o qual prevê cotas para negros e indígenas. Porém, não basta criar mecanismos para a entrada de estudantes no ensino superior, é preciso também criar programas para garantir sua permanência. O que adianta o aluno entrar na universidade se não tem condições de arcar com as despesas, que envolvem material, ônibus, livros, impressão de trabalhos, entre outros. Em minha turma de faculdade, presenciei a desistência de uma aluna bolsista, porque esta não tinha condições financeiras de se manter estudando.
Apesar de programas de inclusão no sistema universitário proporcionar a um grande número de pessoas a oportunidade de cursar o ensino superior, as desigualdades não são resolvidas. A maioria dos universitários são pessoas brancas e as universidades federais estão preenchidas praticamente por estudantes da elite, os quais têm acesso a excelentes escolas e cursinhos, ou seja, estão bem mais preparados que os alunos de escola pública, logo, a competição pelas vagas é muito desigual. Dessa forma, penso que para realmente resolver a desigualdade no país e permitir que alunos desfavorecidos possam ingressar em federais é melhorar o ensino básico público, fornecendo materiais de qualidade, investindo em tecnologias, capacitando e incentivando professores. Uma idéia que vejo como promissora é oferecer jornada de tempo integral para alunos do Ensino Médio, para que estes estejam preparados para competir com alunos de escolas particulares por vagas em federais.
 
Referências Bibliográficas:
Políticas Públicas e Gênero. In: Curso de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gêneros e Raça/ GPP-GeR, Módulo III, unidade III. Textos acessados em 11/11/2011. http://www.gppgr.neaad.ufes.br/file.php/112/Modulo3/mod3_unidade3.pdf

Fichamento "Desigualdades raciais e realização socioeconômica: uma análise das mudanças recentes"


Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça
Cursista: Mariléia Scaramussa Marin Magnago
Polo: Vargem Alta
Módulo 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS E RAÇA
Unidade 3 – Desigualdades raciais e realização socioeconômica: uma análise das mudanças recentes
A unidade 3 retrata as desigualdades raciais e a realização socioeconômica, esse tema discute que o problema da pobreza é de insuficiência de recursos, enquanto que o problema da desigualdade é de distribuição desses recursos, por isso é possível encontrar muita desigualdade em países ricos. Em relação estratificação social refere-se a um complexo de instituições sociais que geram desigualdades, ou seja, má distribuição dos recursos. É a diferenciação hierárquica entre indivíduos e grupos, segundo suas posições.

 A discriminação e o preconceito ainda são evidentes em relação a brancos, pardos e pretos, os estudos indicam que pretos e pardos estão expostos a diversas práticas discriminatórias no mercado de trabalho e na alfabetização.

Em relação às mudanças ocorridas no Brasil percebemos uma diminuição da pobreza entre os brancos, uma estagnação entre os pretos e um crescimento entre os pardos. Apesar de todos os esforços para diminuir a pobreza, a população branca se beneficia mais rapidamente dessas mudanças.

Os textos da unidade caracterizam que existem racismo e discriminação nos diferentes segmentos da nossa sociedade, embora, sabemos que as políticas de inclusão produziram uma notável redução nas desigualdades, mas, infelizmente ainda não é suficiente para conseguirmos a tal sonhada sociedade igualitária, com oportunidades justas para negros, brancos, pardos,índios, homens, mulheres...
Conceitos/Definição
Desigualdade – diferente de pobreza, é a distribuição de renda de maneira inadequada e injusta.

Estratificação Social – refere-se à desigualdade de oportunidades e resultados -  distribuição desigual de recursos e de oportunidades sociais. É a diferenciação hierárquica entre indivíduos e grupos, segundo suas posições.

Estatística social- controle e planejamento das sociedades nas áreas das finanças, da saúde pública, da assistência social das políticas públicas.

Mercado de trabalho - a população negra ainda possui os piores índices de emprego e condições de trabalho.
Apesar de o negro ter alcançado a igualdade jurídica a partir da abolição, a desigualdade sócioeconômica com relação aos brancos se mantém. As pessoas convivem com oportunidades desiguais, principalmente as mulheres. Diante do estudo, percebo que o grande problema está na falta de conhecimento e, também um pouco de acomodação. Para muitos é favorável o termo de “coitado” para ganhar os “benefícios” que o governo oferece. Acredito muito na força de vontade e dedicação, visto que, a vida não fácil para ninguém.
Temos é que conquistar nosso espaço na sociedade, com dignidade e esforço.

Acredito muito que a melhor forma para acabar com o racismo, a discriminação, o preconceito é a EDUCAÇÃO. É na escola que a criança aprende que precisamos ter conhecimento, informação para termos dignidade. Precisamos criar meios ou métodos de fazer com que os nossos educandos se interessem pela escola e pelas mudanças ocorridas na sociedade.

Fichamento “O percurso do conceito no campo de relações raciais no Brasil”

Módulo 3 - Unidade 2
Aluna: Néia Gava Rocha


A Unidade 2 traz como temática “O percurso do conceito no campo de relações raciais no Brasil”, o qual revela a realidade e a história de quando a raça se tornou um problema nacional, o que acarretou assuntos como abolição, teorias racistas, bem como discussões acerca das desigualdades sociais.
Para tanto, os textos da referida unidade apresentaram conceitos que nortearam o embasamento teórico, dando suporte para a aquisição de conhecimentos acerca do assunto em análise.
Todo o contexto da escravatura começa a ser vislumbrado através da Lei Áurea, a qual aboliu a escravidão no Brasil, mas trouxe á tona discussões referentes ao novo homem: ex-escravo passa a ser um cidadão livre. Ou seja, passou-se a discutir como seria a nova sociedade habitada, em sua maioria, por ex-escravo.
Assim, surgem as teorias racistas, as quais viam no na libertação de escravos uma forma de atraso no desenvolvimento da economia social, pois acreditavam que ex-escravos não possuíam conhecimentos para exercer atividades na sociedade.
Dentre as teorias racistas, podem ser citadas o darwinismo social, determinismo racial, lamarkismo, antropometria lombrosiana, liberalismo, socialismo, anarquismo, comunismo, entre outras.
No entanto, foi a partir do século XVIII que o termo raça tomou uma dimensão mais acentuada, o que fez com que e os grupos raciais passassem a ser entendidos como realidades totalmente distintas e hierarquizada, ou seja, marginalizadas, à mercê de preconceito racial.
Diante deste contexto racial, surge a visão de que o branco é superior moral e Intelectualmente, o que lhe proporcionava mais facilidade mais ser inserido na sociedade, para ser respeitado por todos.
Desta forma, as teorias racistas demonstravam que a sociedade estava perdendo a sua identidade com a abolição da escravidão, uma vez que a sociedade seria “dominada” por negros, ex-escravos. Neste contexto, o termo identidade revela um conjunto de características que formam como indivíduos singulares, perfis sociais, econômicos e culturais. Ou seja, através de identidade de uma sociedade pode-se ver a singularidade na combinação de várias características de uma sociedade, de um povo.
Através das mencionadas teorias racistas surge o determinismo racial, o qual denota a privação de liberdade e autonomia dos indivíduos, pois suas características estavam voltadas para o grupo racial.
Neste período, surgiram várias obras literárias voltadas para a discussão racial, já que este tinha se tornado o tema central de todos os debates. Com isso, o termo democracia racial ganhou espaço, pois as referidas obras tentam mostrar que o Brasil escapou do racismo e da discriminação racial. Esta era a imagem do país vendida ao exterior, uma imagem de que se tratava de um território democrático na questão racial e de que a respeitava enquanto elemento enriquecedor da cultura nacional.
Já na época de Getúlio Vargas, entre 1930 e 1940, surgiram movimentos culturais que visavam a valorização da identidade cultural do país, o que a acarretou a valorização de elementos culturais negros, os quais passaram a ser interpretados como símbolos da nação brasileira.
            Desta forma, o termo raça foi substituído pelo termo cultura, pois o primeiro tornou-se elemento enriquecedor da cultura nacional. Esse momento fez com que as expressões mais usadas se tornassem integração e assimilação.
Integração porque a sociedade estava integrando em seu meio as pessoas negras e mestiças, enquanto que a assimilação revelava que deveria haver uma relação entre os padrões de cultura dos negros.
Assim, nos anos seguintes surgiram muitas discussões acerca dessa temática, com o objetivo de reinterpretar alguns conceitos estabelecidos pelas teorias racistas.
De acordo com os textos lidos e estudados, observei que a relação existente entre a temática discutida e a minha atuação enquanto professora e formadora de opinião é que as ideias são pré-concebidas e, raramente, elas perdem a sua essência inicial, ou seja, as ideias que são impostas por grupos sociais (famílias, amigos, elites) raramente deixam de existir para essas pessoas. As crianças que crescem num meio familiar que tenha preconceito racial provavelmente não deixarão de ser racista. E isso é percebido claramente nas salas de aulas, pois aqueles oriundos de  meios cuja educação é mais aberta às discussões e menos sujeitas às imposições estabelecidas pela sociedade (no caso, o racismo) não são preconceituosas.
Assim, enquanto formadora de opinião, vejo-me com o dever de tentar mudar esta concepção, este preconceito estabelecido e imposto pela sociedade acerca do preconceito racial, da discriminação racial. E a estratégia que eu usaria para realizar tal tarefa seria aproveitar as aulas para estabelecer diálogos, baseados em textos e filmes, visando apresentar o contexto histórico dos termos raça e racismo. Certamente, este seria um passo muito importante para a conscientizar os alunos sobre a necessidade emergente de não aderir à ideia de preconceito racial.

domingo, 27 de novembro de 2011

Cultura negra: cada vez mais presente no visual e nas músicas dos jovens


A expressão “orgulho de ser negro” foi abolida do vocabulário de muitas pessoas por medo do preconceito. Com o passar do tempo, porém, o resgate cultural fez com que os negros assumissem a “negritude” na maneira de ser. Cada vez mais difundida entre os jovens brasileiros, a cultura afro está presente no visual, nas preferência musicais, nos estudos e na religião.
Por influência da mãe, o motoboy Calleb Augusto do Nascimento, de 22 anos, começou a se engajar no movimento negro há quatro anos. O conhecimento do mundo afro fez com que o rapaz mudasse seu estilo e assumisse suas preferências musicais, no caso, o reggae. “Fiz o rasta [penteado característico dos apreciadores do reggae] para me diferenciar, quis mostrar meu estilo black. Se você for ver, 80% dos homens negros têm cabelo rapado. Eu sou o único entre os meus amigos [que tem esse visual]”. Para ele, o negro está conseguindo conquistar o seu espaço, pois está mais “desinibido para isso”. 
Cada vez mais, os jovens estão se identificando com a cultura negra. Prova disso são os dados do Censo 2010, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que os jovens brasileiros entre 15 e 24 anos se declaram pretos e pardos mais do que os adultos. De 34 milhões de jovens nessa faixa de idade, 18,5 milhões se autodeclararam pretos e pardos. Dentre os adultos, 54 milhões dos 107 milhões dessa faixa etária (25 a 59 anos) se disseram pretos ou pardos. 
De acordo com o sociólogo e professor do Decanato de Extensão Universitária da Universidade de Brasília (UnB) Ivair Augusto Alves dos Santos, o movimento de resgate cultural negro começou na década de 1950. “Em 1970, a mudança foi física, ou seja, na aparência, com o movimento Black Power. Na década de 2000, a mudança é política e envolve o debate de ações afirmativas.” 
Santos atribui esse movimento impulsionado pela juventude às transformações tecnológicas, uma vez que os jovens negros de hoje têm mais possibilidades. “Se compararmos as possibilidades, vemos que são maiores. Você tem grupos de música que conseguem atingir grandes massas, tem mais informações também.” 
A cabeleireira Rosemeire de Oliveira, de 32 anos, aponta uma mudança de mentalidade no país, lembrando que, antigamente, ninguém falava sobre “o que é ser negro”. Ela trabalha em um salão afro de Brasília há 12 anos. A maioria dos clientes, segundo ela, são os jovens. “Teve uma época que ser negro era moda. Agora, os negros realmente estão se assumindo e aprendendo a se gostar mais.”
 A trança de raiz é o penteado mais popular no salão de Rosemeire. embora também haja procura por alisamento. “Tem gente que alisa o cabelo porque gosta, mas tem outras que o fazem porque o trabalho impõe ou para se sentirem mais iguais às outras pessoas. Essas ainda não se assumiram”, disse a cabeleireira.
 Cliente de Rosemeire desde criança, a estudante Brenda Araújo Soares Alexandrino de Souza, de 14 anos,  usa tranças no cabelo desde os 3 anos. “Tinha cabelo volumoso e minha mãe fazia as tranças. Minhas amigas gostam, admiram e estão pensando em fazer.”
A adolescente, que faz aniversário hoje (20), Dia da Consciência Negra, acredita que as pessoas estão se identificando mais com a cultura. “Antigamente, não tinham coragem de se mostrar por causa do preconceito. Eu não tenho medo disso.”
 O percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento, de 40 anos, conhecido como Biradjham, cresceu envolvido com a cultura negra. Há 25 anos trabalha com música e já tocou com bandas famosas da Bahia.
Adepto do candomblé, Biradjham diz que os negros têm mais liberdade atualmente. "O movimento está mais forte. A mudança cultural vem de muito tempo, mas hoje tem mais força".

Fonte: Por Daniella Jinkings - Repórter da Agência Brasil
Acessado e postado por Néia Gava, em 27 de novembro de 2011.

sábado, 26 de novembro de 2011

Políticas públicas específicas para os negros no Espírito Santo

O governador Renato Casagrande e o vice-governador Givaldo Vieira receberam representantes de diversos movimentos negros do Espírito Santo para um café da manhã em comemoração à Semana da Consciência Negra, na manhã de ontem, no Palácio Anchieta.
Durante o encontro, foi aprovada a proposta da criação de um grupo de trabalho permanente para debater as políticas públicas específicas, composta por membros do governo e dos movimentos sociais.
Também participaram do encontro o secretário de Governo, Robson Leite, da Assistência Social, Rodrigo Coelho, e do Conselho Municipal do Negro (Conegro - Serra), União de Negros pela Igualdade (Unegro – Vitória), PMDB Afro, Conselho de Igualdade Racial de Cachoeiro de Itapemirim, Conselho do Movimento Negro do PSB, do Grupo de Estudos Afrobrasileiro do Ifes, da Pastoral do Negro e da Secretaria Nacional do Movimento Negro.
“Esta é a nossa primeira reunião de trabalho com pauta aberta. Temos diversas políticas públicas em andamento, conectadas às demandas dos movimentos negros, mas vamos debater também as reivindicações especificas neste grupo de trabalho permanente, a fim de aperfeiçoar a atuação do Estado e de atender aos anseios dos movimentos negros capixabas”, destacou o governador, que nomeou os secretários Robson Leite, Rodrigo Coelho e Luiz Carlos Cicilioti, da Casa Civil, como interlocutores oficiais da gestão estadual.
Dentre os assuntos debatidos no encontro, destacam-se a composição de uma estrutura administrativa para as políticas públicas destinadas aos negros, segurança, preconceito racial, a situação da mulher e dos jovens negros e o desafio de eliminar as desigualdades.
O governador também recebeu o documento elaborado na Assembleia do Movimento Negro Capixaba, com as principais reivindicações destacadas pelas entidades e representantes dos movimentos negros.
Fonte: http://www.aquies.com.br/site/conteudo.asp?codigo=1745
Jornal Folha do Caparaó - Cachoeiro de Itapemirim-ES
Acessado e postado em 26 de novembro de 2011, por Néia Gava