Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




domingo, 11 de dezembro de 2011

Música "Lei Maria da Penha", cantada por Alcione

A Lei 11.340 -  Lei Maria da Penha, apresentada através de música, cantada por Alcione. Muito interessante e criativiva.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=t4MTZRBxCRg
Acessado e postado por Néia Gava, em 11 de dezembro de 2011.

POEMA: NEGRO É GENTE


Negro não é mercadoria
negro quer sabedoria
para mudar a situação.
O que falta ao negro
são oportunidades
para viver em plenitude
sem discriminação.
Negro não é escravo
negro quer mais liberdade
para mostrar à sociedade
todo o seu potencial.
O que falta ao negro
é um pouco de raciocínio
para livrar-se do domínio
e de toda forma de opressão.
Negro não quer senzalas
negro quer salas e aulas
com sua cultura e tradição.
O que falta ao negro
é um lar decente
para morar com dignidade
ao lado de sua gente.
Negro não quer engenho
negro quer mais empenho
de quem o aprisionou.
O que falta ao negro
é um lugar de destaque
para ecoar o atabaque
e prestar sua homenagem
A Zumbi dos Palmares.
Negro é gente
e merece muitas respostas
pois as chibatadas nas costas
verteram inúmeras lágrimas
dos olhos da África
continente exangue.

Autor: Luiz Carlos Beça

Postado por Amanda Deprá Nicoli

sábado, 10 de dezembro de 2011

Rosa negra: representação da mulher negra

A rosa negra representa, neste blog, a beleza, a saúde, a vivacidade, a sensualidade e a sensibilidade da mulher negra.


Acessado e postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

Dezembro: calendário da cultura negra


O mês de dezembro tem algumas datas importantes da cultura negra que merecem a nossa atenção. São elas:

Dia 01- O ofício da Baiana do Acarajé é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Nacional (2004). 
Dia 02- Dia Nacional do Samba, uma das principais vertentes artísticas da cultura negra. 
Dia 05- Retrocesso: Constituição proíbe negros e leprosos de freqüentar escolas públicas no Brasil (1824). 
Dia 10- Aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). 
Dia 20- Lei nº 7437/85 Estabelece como contravenção penal o tratamento discriminatório no mercado de trabalho, por motivo de raça/cor (1985). 


Acessado e postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

Fichamento "Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma Agenda Contra o Racismo"


Módulo 3 - Políticas públicas e raça
Unidade 4 - Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma Agenda Contra o Racismo
Aluna: Néia Gava

O tema abordado nesta unidade se trata do “Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma Agenda Contra o Racismo”, o qual revela uma preocupação em reconstruir a trajetória política do movimento negro brasileiro. Para tanto, serão abordadas as estratégias de luta, os objetivos e as formas organizativas desses movimentos, com destaque para o movimento das mulheres negras. Para que tais demonstrações sejam possíveis, a unidade se fundamentou em literaturas especializadas sobre o tema (transformações de identidades desses movimentos sociais, bem como os principais desafios enfrentados por suas lideranças e associações na luta contra o racismo e em favor da ampliação da cidadania).
Os principais conceitos abordados giram em torno dos movimentos negros ocorridos no decorrer da história, pois tais movimentos surgiram no século XX, com os primeiros protestos contra o preconceito de cor nos jornais da chamada Imprensa Negra, ou seja, este se tratava de um jornal que estimulava da união da população negra.
A partir daí surgiram as formas de atuação antirracistas, o que significa afirmar que passaram a acontecer enfrentamentos públicos das manifestações preconceituosas contra os negros que tentavam participar de algo na sociedade. O que se via é que as pessoas que construíram toda a força de trabalho existente na sociedade, passou a ser discriminado e excluído do meio social, passou a sofrer por causa da sua cor, por causa de sua situação do passado (ex-escravo).
Assim, alguns jornais passaram a defender os movimentos antirracistas, pois queriam incutir na população negra, valores, princípios e educação que deveriam ser valorizados. Isso fez com que tais jornais se firmassem como imprensa negra.
Foi diante deste contexto de associativismo que surgiu o primeiro ciclo de mobilização do movimento negro, em que a Frente Negra Brasileira se consolidou como polo divulgador da política antirracista. Muitas pessoas passaram a fazer parte desse grupo. Inclusive algumas pessoas negras que tiveram ascensão social. Assim, surgiram “elites negras”, as quais eram formadas por pessoas que exerciam profissões liberais e diferenciavam-se pelo nível educacional.
            Todavia, após o Estado Novo, surgem novas formas de mobilização do movimento negro e suas reuniões aconteciam publicamente. Suas principais características são: o fortalecimento mundial das forças antirracistas
Neste contexto, foram reerguidas novas formas coletivas de combate ao racismo, quando o regime político oferecia mais abertura para as manifestações civis. Diante desta novidade, surgem duas entidades voltadas para a defesa dos negros: União dos Homens de Cor (UHC) e do Teatro Experimental do Negro (TEN), ambos lutavam igualdade racial no Brasil.
            Assim, surge um novo momento dos movimentos negros, o qual é caracterizado pela valorização da identidade, reconhecendo a ancestralidade africana do negro e não simplesmente pelo embranquecimento social, ou seja, forma conhecida para aqueles/as que conseguiam mobilidade econômica e social ou ser incluído no meio sócio-econômico.
            É importante mencionar que o projeto TEN propagou muitas peças teatrais pelo mundo, as quais eram fundamentadas na história do racismo, sempre tendo um negro como ator.
            E assim, podem ser citadas as mulheres negras, as quais sempre estiveram presentes nos movimentos negros. Dentre eles podem ser mencionados movimentos intelectuais, organizações e projetos políticos. No entanto, elas encontravam grandes empecilhos para ocupar as posições de dirigentes nas organizações políticas negras.
            No âmbito intelectual, podem ser citadas Beatriz Nascimento e Lélia Gonzalez, ambas refletiram sobre os efeitos do racismo sobre a população negra, em especial, os impactos singulares sobre as mulheres, pois acreditavam que as mulheres negras sofriam mais que os demais negros diante da discriminação racial no país.
            Foi diante deste contexto da participação da mulher negra no movimento antirracista que surgem os primeiros grupos organizados de mulheres negras, ligados inicialmente ao movimento negro e feminista. Tais movimentos foram fortalecidos diante das experiências adquiridas tanto em contextos nacionais como internacionais, pois estas serviam de exemplo para que as novas mobilizações pudessem ter êxito.
            Assim, vale afirmar que tais mobilizações fizeram com que surgissem algumas entidades voltadas para o movimento da mulher negra, tais como Maria Mulher, Geledés, Criola, Casa de Cultura da Mulher Negra, Mãe Andresa, Fala Preta, dentre outras.
            É importante mencionar que essas experiências e ações habilitaram o movimento a desenvolver intervenções significativas em várias instâncias. Nesse sentido, a conferência de Beijing, na China,por exemplo, teve uma forte participação das mulheres negras,o que acarretou uma interferência nas concepções políticas que normatizam alguns documentos oficiais (Declaração e Programa de Ação), que são considerados relevantes para o desenvolvimento de políticas voltadas paras as mulheres do mundo inteiro.
            Isso significa afirmar que o movimento negro e o da mulher negra ganharam espaço na sociedade de forma a ressignificar a importância do negro tanto para a cultura, quanto para os demais aspectos da humanidade.
            Tais movimentos tiveram tanta importância que conquistaram algumas leis. Dentre elas pode ser citada a Constituição de 1988, o que culminou na abertura de ações de implementação de políticas direcionadas para a população negra.
            Com isso, houve a necessidade de criarem o I Encontro Nacional de Entidades Negras, o qual permitiu perceber-se a força e a experiência que o movimento já havia conquistado perante a sociedade.
Torna-se importante mencionar que a partir dessas conquistas, muitas outras foram acontecendo devido à força que os movimentos coletivos tinha.
Diante das leituras e das análises realizadas, percebo que a relação existente entre a temática aqui estudada e a minha realidade é que todo movimento ganha força quando há união, ou seja, quando se ambiciona um aumento de salário, por exemplo, é necessário que toda a classe de funcionários esteja reunida e tenha os mesmos objetivos. Assim também  aconteceu com as mulheres negras, as quais se uniram para atingir o objetivo de extinguir, ou pelo menos amenizar, o racismo e seus efeitos, e, com isso, alcançaram muitas conquistas.
Dentro deste contexto, uma ideia que me ocorreu em relação ao meu trabalho depois da leitura e sistematização da unidade é desenvolver atividades multidisciplinares que contemplem a presença da mulher negra. Ou seja, durante as aulas é necessário que as mulheres (as alunas) negras realizem atividades de comandos em grupos, demonstrando que elas podem e devem liderar grupos que tenham componentes masculinos.Isso fará com que os alunos comecem a perceber que a mulher negra tem tanta importância ee tanta capacidade quanto às mulheres brancas.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: Uma Agenda Contra o Racismo. In: Curso de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça/ GPP-GeR, Módulo III, unidade IV. Disponível em: http://www.gppgr.neaad.ufes.br/file.php/113/Modulo3/mod3_unid4.html.


Postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

Atividades para lembrar Dia dos Direitos Humanos

Apresentações culturais, cadastramento para o programa Bolsa Família e entrega de certificados do curso “Promotoras da Paz”, entre outras atividades, fazem parte da programação dos eventos Direitos Humanos em ação “Igualdade na Diversidade” e 3ª Semana Municipal dos Direitos Humanos, que serão realizados nesta sexta-feira (9), na praça Jerônimo Monteiro, centro, a partir das 8 horas.
As atividades são alusivas aos 63 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas(ONU), comemorados no sábado (10), e visa sensibilizar à população no que diz respeito à garantia e valorização dos direitos humanos.
“O intuito é difundir os valores relacionados aos Direitos Humanos, bem como apresentar os casos de violação desses direitos e os projetos desenvolvidos pela prefeitura e estado para garantir esses direitos”, ressalta a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Nilcéia Pizza.
Uma das ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) é o “Cesta Verde”. O projeto integra o Programa de Segurança Alimentar  do município e garante o direito à alimentação adequada para as famílias em vulnerabilidade social.Também nesta sexta, às 9 horas, na Ilha da Luz, será realizado o Enconto das Famílias incluídas no “Cesta Verde”.
Para cuidar das políticas públicas relacionadas ao tema direitos humanos, a Semdes conta com a Gerência de Direitos Humanos. O trabalho busca articular políticas sociais e ações de forma a promover a cidadania.
Os eventos são realizados pela Semdes em parceria com o Conselho Estadual de Direitos Humanos e Centro de Defesa dos Direitos Humanos “Pedro Reis”.
Confira a programação
08h - Abertura oficial
08h30min - Apresentação cultural com o grupo de dança da Apae
09h – Atendimento à população com os serviços prestados pela Semdes, Centro de Defesa dos Direitos Humanos Pedro Reis e da Promotoria Pública
15h - Entrega do Certificado para as agentes de saúde que concluíram o curso de Promotoras da Paz (SOS Mulher)
15h15min - Entrega da Van para o SOS Mulher
16h - Concentração da Marcha LGBT na Linha Vermelha
17h - Saída da Marcha LGBT com destino à Praça Jerônimo Monteiro
18h - Encerramento

Acessado e postado por Néia Gava, em 10 de dezembro de 2011.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

22ª Noite da Beleza Negra traz Neguinho da Beija-flor a Vila Velha



Uma noite para elevar a auto estima e enaltecer a beleza negra. O Fórum Estadual de Entidades Negras (Fenegra) em parceria com o Governo do Estado e Instituto Sincades promovem a 22ª Noite da Beleza Negra, neste sábado (10), em Vila Velha.

Veja os destaques do canal Divirta-se

Adolescentes e adultos concorrerão ao desfile da beleza negra e os primeiros colocados de cada categoria serão premiados com computadores, tablets e máquinas fotográficas. A grande atração da noite ficará por conta do Neguinho da Beija-flor e grupos culturais afro do Estado como Negritude Ativa - Hip Hop, e Cia Cumby, irão se apresentar durante o evento.

A 22ª Noite da Beleza Negra será realizada na quadra da Mocidade Unida da Glória (MUG), em Vila Velha, com início às 20h. A entrada no evento são 2 quilos de alimentos não perecíveis.

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Projeto

O projeto foi criado em 1991, com o objetivo de ampliar as atividades de conscientização, valorização e promoção do povo negro capixaba no ES, por meio de cursos, palestras, oficinas, produções e comercializações de produtos afro, além de produções e comercializações literárias, artes, revistas, desfiles de beleza e apresentações culturais em todas as regiões do Estado.

Para 2012 o objetivo do fórum é introduzir, cada vez mais, ações de beleza negra nas áreas culturais, educacionais, econômicas e sociais para inclusão e promoção do povo negro capixaba.

Serviço:
22ª Noite da Beleza Negra

Com show de Neguinho da Beija-Flor
Dia: sábado (10)
Horário: 20h
Local: Quadra da MUG - Rua Mourisco, s/n, Glória, Vila Velha
Entrada: 2 quilos de alimentos não perecíveis

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/
Acessado e postado por Néia Gava, em 08 de dezembro de 2011.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Lançada obra com textos de autores negros do século 18


O Ano Internacional da Afrodescendência e o Dia da Consciência Negra tiveram uma dupla comemoração nesta segunda-feira (28), na Biblioteca Nacional. Além da assinatura de acordos de cooperação com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), foi lançada, em solenidade no início da noite, uma coletânea inédita sobre a literatura de afrodescendentes no Brasil. A obra é resultado de dez anos de pesquisas. O evento também contou com uma homenagem póstuma ao ativista, professor, escritor e poeta Abdias Nascimento, que morreu este ano. De autoria dos professores de literatura Eduardo de Assis Duarte, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Maria Nazareth Soares Fonseca, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, a coletânea Literatura e Afrodescendência no Brasil: Antologia Crítica reúne, em quatro volumes, textos de 100 escritores negros, do século 18 aos dias atuais. Cada um dos textos é acompanhado de um estudo crítico feito por 61 pesquisadores de 21 universidades brasileiras, além de seis estrangeiras.
O primeiro volume é dedicado aos chamados precursores, abrangendo o período que vai do século 18 aos nascidos até à década de 1920 do século 20. O segundo, Consolidação, abrange os escritores nascidos nas décadas de 30 e 40; e o terceiro, Contemporaneidade, é dedicado aos que nasceram a partir de 1950 e publicaram seus primeiros textos nas últimas décadas do século passado e na primeira do século 21. O quarto volume da antologia contém depoimentos de Abdias Nascimento e outros escritores, além de artigos em que se discute a pertinência do conceito de literatura afro-brasileira.
“É a primeira vez que é feito esse levantamento e, desses 100 escritores, aproximadamente dez são os mais conhecidos, como Machado de Assis, Cruz e Souza e Lima Barreto, e, entre os contemporâneos, Nei Lopes, Joel Rufino dos Santos e Muniz Sodré”, relata o professor Eduardo de Assis Duarte. “A grande maioria, no entanto, são autores pouco divulgados, pouco conhecidos, principalmente dentro dos manuais de história da literatura brasileira”, acrescenta.
Segundo Duarte, a expectativa é a de que a publicação da antologia “jogue uma luz sobre autores até agora desconhecidos, como Maria Firmina dos Reis, do século 19”. Ele considera que há um ponto comum entre vários autores de diferentes épocas, que é a necessidade de recuperar a história do negro no Brasil.
Entre os acordos firmados com a Seppir está a previsão de coedição, em formato eletrônico, de obras do acervo da Biblioteca Nacional, em domínio público, escritas por autores negros. Outro acordo prevê a divulgação da literatura de autores afro-brasileiros por meio de mostras, envio de livros para bibliotecas e ações de incentivo à leitura.
Serão implantados cinco pontos de leitura em áreas habitadas por povos e comunidades tradicionais afro-brasileiras. Para isto, a Fundação Biblioteca Nacional vai oferecer mais de 600 obras voltadas para o tema a cada um dos grupos contemplados, além de material de informática e outros, como estantes e almofadas.
Por: Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil
Acessado e postado  em 02 de dezembro de 2011, por Néia Gava.