Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




sexta-feira, 30 de março de 2012

Pesquisa revela que violência contra gênero e raça é crescente em Vargem Alta

De acordo com dados do Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS de Vargem Alta, entre os anos de 2010 e 2012, o número comparativo de mulheres, negros e homens que sofrem algum tipo de agressão é crescente e alarmante.
Os dados revelam a falta de equidade existente no município e a falta de respeito que impera entre os gêneros:

Ano
Homens
Mulheres
2010
1
15
2011
9
14
2012
1
3


O CREAS relatou tais dados de forma ainda mais detalhada (por tipo de agressão, gênero e raça):
Ano: 2010
Homens


BRANCO
NEGRO
PARDO
Violência Psicológica
----
----
----
Violência Física
----
----
----
Negligência
----
1
----
Abuso Sexual
----
----
----


Mulheres


BRANCO
NEGRO
PARDO
Violência Psicológica
2
----
2
Violência Física
2
1
----
Negligência
----
3
5
Abuso Sexual
----
----
----


Ano: 2011
Homens


BRANCO
NEGRO
PARDO
Violência Psicológica
1
----
1
Violência Física
----
----
----
Negligência
3
1
3
Abuso Sexual
----
----
----


Mulheres


BRANCO
NEGRO
PARDO
Violência Psicológica
4
1
----
Violência Física
3
1
----
Negligência
2
2
----
Abuso Sexual
1
----
----


Ano: 2012
Homens


BRANCO
NEGRO
PARDO
Violência Psicológica
----
----
----
Violência Física
----
----
----
Negligência
----
----
1
Abuso Sexual
----
----
----


Mulheres


BRANCO
NEGRO
PARDO
Violência Psicológica
----
----
2
Violência Física
----
----
1
Negligência
----
----
----
Abuso Sexual
----
----
----



Fonte: CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Vargem Alta-ES
Postado por Néia Gava, em 30 de março de 2012.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Faltam serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência, diz especialista


A falta de estrutura e de recursos para o atendimento de mulheres vítimas de violência e o grande no número de agressões no Brasil foram o foco da audiência pública promovida nesta terça-feira (20) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher.
A secretária nacional de enfretamento da violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves trouxe à reunião dados que indicam aumento no número de agressões contra as mulheres e disse que os estados e municípios devem participar mais ativamente do combate ao problema.
- Em um país que a cada 10 ou 15 minutos uma mulher é agredida, não temos serviço especializado para atendimento as mulheres nem em 10% dos municípios brasileiros - disse.
Na Central de Atendimento à Mulher, criada em 2005, o serviço telefônico (180) recebe em média 1.828 chamadas por dia. Dessas, 89% são feitas pela própria vítima. Os dados ainda mostram que 40,6% das vítimas de agressões sofrem há pelo menos 10 anos com o problema, sendo que em 58,6% dos casos a violência é diária.
- Cinquenta e nove por cento das mulheres que sofrem violência não são dependentes financeiramente de seus companheiros, o que mostra que não é uma questão de dependência financeira e, sim, de dependência afetiva – comentou Aparecida, que é ligada à Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República.
O Brasil é o 12º em taxa de homicídio feminino no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde. O Espírito Santo – estado brasileiro com maior número de abusos contra mulheres proporcionalmente à população – registra mais ocorrências que a Costa do Marfim e Sudão, por exemplo.
Aparecida Gonçalves disse que há 963 unidades de atendimento à mulher em todo o Brasil, incluindo delegacias, centros de referências, juizados, varas adaptadas e abrigos. Deste número, 129 delegacias estão localizadas apenas na cidade de São Paulo – o que ainda é pouco para a população local e o que mostra o déficit de centros especializados no restante do território nacional.
- A violência contra as mulheres não é só um problema de seguraa pública, de saúde pública ou de assistência social. Ela também é um problema de educação, de trabalho e renda e de cultura, portando ela perpassa todas as ações de políticas públicas e nós temos de ter a firmeza e a perspectiva de trabalhar com a interdisciplinaridade.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Acessado e postado por Néia Gava, em 29 de março de 2012.

Reflexão para reduzir desigualdade entre homens e mulheres


O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), em pronunciamento nesta terça-feira (13), lembrou a passagem do Dia Internacional da Mulher, na semana passada, afirmando que a data deve estimular a reflexão sobre como homens e mulheres podem se unir no enfrentamento da desigualdade entre gêneros.
– Há muito o que fazer no Brasil para que as mulheres e os homens vivam de fato em uma sociedade totalmente igualitária, capaz de oferecer tratamento equânime a ambos os gêneros – disse.
Eduardo Lopes enalteceu o surgimento da “nova mulher, renovada nos seus objetivos, aspirações e perspectivas”, com destaque para o crescimento da presença feminina no papel de chefe de família. O parlamentar observou que o século 21 será marcado pela ascensão das mulheres às posições de poder e destacou a eleição da presidente Dilma Rousseff como um símbolo de modernização no Brasil.
– Vê-se, portanto, que a ascensão feminina na política se credencia pela própria biografia das mulheres no poder, que há muito não vivem à sombra de seus maridos e definem suas trajetórias no espaço público a partir do mérito obtido em suas carreiras e também graças ao mérito acadêmico.
Para o senador, a presença de mulheres no governo influencia positivamente as políticas públicas, levando a mais justiça social e maior preocupação com os destinos da educação. Eduardo Lopes também comentou que os partidos políticos têm muito que avaar para garantir 30% de candidaturas femininas, conforme determina a Lei 9.504/1997.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Acessado e postado por Néia Gava, em 29 de março de 2012.