Segundo dados elencados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) quase 1/3 das mulheres ocupadas é trabalhadora doméstica ou exerce atividade sem remuneração.
Apesar da entrada da mulher no mercado de trabalho ter significado um grande avanço, os dados do censo apontam que elas têm se concentrado em ocupações consideradas extensões da vida doméstica.
A análise da taxa de atividade mostra que, em 2000, apenas 44,1% das mulheres estavam no mercado de trabalho. O maior nível de atividade feminina se concentrava entre as que tinham entre 25 e 49 anos de idade, faixa que apresentou a maior variação entre 1991 (45,3%) e 2000 (61,5%). No caso dos homens, houve redução da atividade em todas as faixas etárias, inclusive na de 25 a 49 anos de idade, passando de 95,3% para 92,0% no período.
Em 1991, as maiores taxas de atividade das mulheres concentravam-se em municípios da região Sul. Já em 2000, o quadro mostrou-se bem mais diversificado.
A desigualdade de gênero no mercado de trabalho pode ser observada tanto pela inserção no mercado quanto pela remuneração. Tanto mulheres como pretos ou pardos estão concentrados em trabalhos mais precários e em ocupações de baixa qualificação e mal remuneradas. Não raramente trabalham sem carteira assinada e sem garantias trabalhistas. Também é possível observar as disparidades na qualidade de trabalho de mulheres e pretos ou pardos quando se analisa a distribuição desses grupos populacionais segundo a posição na ocupação.
A maior parcela da população ocupada está concentrada nas categorias de empregado e trabalhador por conta-própria, mas, em relação às mulheres, o destaque é o trabalho doméstico ou o trabalho sem remuneração que, juntos, somam quase 28% da população ocupada feminina.
Para ler as informações na íntegra, acesse o endereço http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=605&id_pagina=1 e conheça mais detalhes sobre esta situação que ainda aflige a sociedade.
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