Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Artigo "O racismo no Brasil"


O Jornal O Globo divulgou um artigo muito interessante sobre o racismo no Brasil. É válido lê-lo, pois releva dados e opiniões que agregam conhecimentos aos nossos estudos. Segue o texto, o qual foi escrito pelo leitor  Francisco Ribeiro Mendes:
"Nos últimos dias, ainda por conta da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra, choveram reportagens e opiniões nos jornais, na televisão e na Internet em defesa dos negros, como se estivéssemos vivendo uma guerra de preconceito racial. Exibiram filmes, apresentaram documentários, inauguraram monumentos e mostraram coisas que eu nem sabia. Mas ninguém lembrou que, na hora que criaram as tais cotas para negros nas universidades, eles não se manifestaram contra. E existe um exemplo de racismo maior do que o Ministério da Educação atestar que os negros não têm capacidade para passar num vestibular? Acho que é preciso que alguém diga essas verdades, de vez em quando, sem intenção de ferir quem quer que seja.
Eu não sei de onde os negros do Brasil tiram essa história de discriminação racial. Que racismo existe, se quem vive falando em consciência negra e em todas essas entidades de defesa dos negros são eles mesmos? Não vejo (e nunca vi) alguém destratar um negro na minha cidade, na minha rua ou em algum local público - se alguém faz isto está perdendo tempo, pois a nossa cultura não aceita mais esta ignorância. Mas eu já vi um negro gritando para uma mulher que fez uma barbeiragem no trânsito: "vá aprender a dirigir, sua loira burra". Se fosse o contrário ele teria parado, anotado a placa do veiculo, arrumado uma testemunha e denunciado o branco ou a "branquela", como eles costumam chamar achando que não é preconceituoso. Sabe, é preciso que alguém diga isto, uma vez por outra, em defesa da união das nossas tantas raças.
Vejo nesses movimentos, nessa exacerbação racial e na criação dessas entidades de proteção aos negros uma forma de incitar o racismo, muito maior do que o fato de serem chamados de negros. Se esse estado de coisas não for mudado, daqui a pouco os negros vão exigir um presidente negro para o Brasil como tem agora nos Estados Unidos; vão se vangloriar porque já têm o seu dia nacional e os brancos não; vão achar que as loiras podem ser chamadas de burras e as negras não; vão mover ações por racismo por qualquer brincadeira para receberem indenização; e, se facilitar, ainda vão dizer, para provar que são maioria, que a Xuxa é negra só porque namorou Pelé. Já está parecendo até que os negros são quem não querem se misturar com os brancos. Esperamos que os doutores negros não pensem assim quando saírem das universidades, algum dia. Essas considerações devem ser lembradas oportunamente, para que sirvam de alerta para se frear esses abusos.
O negro precisa fugir desse complexo de inferioridade. Precisa se impor e parar de provocar com essas tolices de entidades de defesa, porque o tempo da perseguição ao negro já acabou há muito tempo. Nós somos todos iguais e só teremos importância se andamos juntos, assim como o nosso feijão e o nosso arroz, um preto e um branco, unidos para matar a fome. É preciso que se diga isto com sinceridade e sem preconceito, com coragem e sem provocação, com dignidade e sem complexo de ser preto, branco, amarelo, índio etc."

Fonte:
Jornal O Globo
Acessado em 04/11/2011
Postado no blog por Néia Gava

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