Reconhecimento foi feito pelo Governo Federal neste mês
O sul do Espírito Santo teve mais uma comunidade quilombola reconhecida através do Ministério da Cultura e da Fundação Cultural Palmares. Neste mês, a localidade de Pedra Branca, em Vargem Alta, foi certificada pelo Governo Federal como a 29a comunidade quilombola do Estado.
A comunidade fica na zona rural do município serrano de Vargem Alta. Atualmente conta com cerca de 115 famílias, sendo que delas, 80 são de negros. "Aqui temos uma história que remete ao passado negro na região. Havia senzalas e grandes fazendas. A maioria do nosso povo é de origem negra", comenta Maria da Penha Rosa da Silva, da Associação de Moradores de Pedra Branca.
Para conseguir o reconhecimento, a mobilização começou há cerca de um ano. Foram realizadas reuniões com o poder público e com o Coordenador das Comunidades Quilombolas do Espírito Santo, Arilson Ventura. Outro fator que ajudou na organização foi a presença da Comissão de Estudos da Cultura Africana e Afro Brasileira de Vargem Alta (CEAFRO VA).
De acordo com a coordenadora do CEAFRO VA, Janete Vilela de Paschoa, após receber o certificado, a comunidade ganha força para crescer. "É uma forma de reparação pelas perdas históricas já sofridas desde a época dos escravos. Um reconhecimento desse ajuda a ter prioridade na elaboração de projetos e na captação de recursos para o desenvolvimento cultural, sem contar que mexe com a auto estima do povo", explica Janete.
A comunidade fica na zona rural do município serrano de Vargem Alta. Atualmente conta com cerca de 115 famílias, sendo que delas, 80 são de negros. "Aqui temos uma história que remete ao passado negro na região. Havia senzalas e grandes fazendas. A maioria do nosso povo é de origem negra", comenta Maria da Penha Rosa da Silva, da Associação de Moradores de Pedra Branca.
Para conseguir o reconhecimento, a mobilização começou há cerca de um ano. Foram realizadas reuniões com o poder público e com o Coordenador das Comunidades Quilombolas do Espírito Santo, Arilson Ventura. Outro fator que ajudou na organização foi a presença da Comissão de Estudos da Cultura Africana e Afro Brasileira de Vargem Alta (CEAFRO VA).
De acordo com a coordenadora do CEAFRO VA, Janete Vilela de Paschoa, após receber o certificado, a comunidade ganha força para crescer. "É uma forma de reparação pelas perdas históricas já sofridas desde a época dos escravos. Um reconhecimento desse ajuda a ter prioridade na elaboração de projetos e na captação de recursos para o desenvolvimento cultural, sem contar que mexe com a auto estima do povo", explica Janete.
Fonte: http://www.gazetaonline.com.br/
Acessado em 10 de novembro de 2011, por Camila Juffu Lorenzoni
Acessado em 10 de novembro de 2011, por Camila Juffu Lorenzoni
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