Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




segunda-feira, 21 de maio de 2012

CPMI da violência contra mulheres critica a Segurança Pública do Estado



A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra as mulheres no Brasil, senadora Ana Rita (PT-ES), fez duras críticas à política de Segurança Pública atual por causa de deficiências no atendimento às vítimas. A senadora criticou a estrutura precária em delegacias especializadas no atendimento à mulher e a escassez de servidores preparados para atender as vítimas de forma adequada. A CPMI chegou ao Espírito Santo na quinta-feira (10) e encerrou a visita ao Estado nesta sexta-feira (11).

“As estruturas físicas (das delegacias) não são adequadas. As vítimas de violência não têm espaço adequado para serem acolhidas, elas acabam ficando em corredores minúsculos. É preciso ter equipes preparadas nesses locais, com profissionais como psicólogos, assistentes sociais que possam fazer um atendimento adequado. Tudo isso deve ser feito para ouvir a vítima da violência e fortalecer essa mulher para que ela se sinta encorajada a sempre fazer a denúncia”, afirmou a senadora.
Promessas
Uma audiência pública entre integrantes da comissão, deputados, autoridades locais e representantes da sociedade civil foi realizada na Assembleia Legislativa no final da tarde desta sexta. Entre eles estava o secretário Estadual de Segurança Pública, Henrique Herkenhoff. Ele garante que o Estado tem a intenção de dobrar o número de delegados e escrivães, acelerar a tramitação de inquéritos e implantar uma delegacia 24 horas para atendimento às mulheres.

“Estamos, agora, com delegados e escrivães no período de formação. Acreditamos que poderemos dobrar a quantidade de delegadas e escrivães, nessas unidades especializadas, no segundo semestre deste ano. Isso permitirá uma conclusão mais rápida dos inquéritos e manter um plantão 24 horas, em uma unidade na Grande Vitória. Está longe do ideal, mas será um grande avanço”, disse.
Estatísticas
Outra iniciativa, de acordo com o secretário, será criar um canal de comunicação na Internet para registro online de boletins de ocorrência dos casos de violência doméstica. O Espírito Santo ocupa, no Mapa da Violência elaborado pelo Instituto Sangari e o Ministério da Justiça, o 1º lugar em assassinatos de mulheres no país. No estado, a taxa de homicídio é de 9,4 por grupo de 100 mil mulheres. Entre 87 países, o Brasil ocupa a 7ª posição, com 4,4 assassinatos por 100 mil.

“Estamos muito preocupados com a realidade do Espírito Santo. Há mais de 10 anos que o Espírito Santo lidera o número de homicídios contra às mulheres. A situação aqui nos preocupa muito”, declarou a senadora Ana Rita. O Espírito Santo foi o quinto estado visitado pela CPMI da violência contra as mulheres. Os outros quatro foram Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No dia 25 deste mês a comissão se dirige para Alagoas.


Acessado no dia 12 de maio de 2012 e postado no dia 21 de maio de 2012, por Néia Gava.

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