Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




sábado, 10 de março de 2012

Lei Maria da Penha muda cultura de submissão da mulher brasileira



A Lei Maria da Penha, que completou cinco anos no último dia 7 de agosto, é um dos maiores avanços do Brasil em questões femininas. "Esta lei sugere uma mudança de atitude.Ela gerou uma mudança cultural e teve um saldo muito positivo desde sua implantação", avaliou a relatora da lei, deputada Jandira Feghali.
"O número de mulheres que resolveram denunciar os agressores cresceu exponencialmente", explicou a deputada, que acredita que elas estão confiando mais no amparo da Lei Maria da Penha e nos profissionais prontificados a auxiliá-las.
Mas, dentre aquelas que preferem manter os casos de agressão no anonimato, existem os motivos mais comuns: "A vergonha de dizer que se submete a este tipo de tratamento, o medo de perder o homem provedor da casa (em casos de famílias mais pobres), o medo de perder parte ou a totalidade do patrimônio (em casos de famílias ricas) e, em algumas situações, o amor que se sente pelo parceiro e a esperança de que ele possa mudar", enumera Jandira.
E o que faz com que um homem agrida uma mulher? A resposta vem da cultura patriarcal a qual fomos submetidos desde tempos remotos: o sentimento de posse e propriedade.
Sobre a crença de que a ascensão da mulher na sociedade e na esfera do trabalho poderiam despertar algum sentimento negativo nos homens e culminar em agressão física, Jandira, que viajou o Brasil inteiro estudando casos de violência doméstica, discorda: "Acho que não existe a agressão por conta dessa disputa, pois a melhora das condições femininas no mercado de trabalho se deu também com a sensibilização do homem". De acordo com a deputada, este é um processo que neutraliza reações. "A eleição da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, contou com votos masculinos e femininos", exemplificou.
Porém, apesar dos avanços neste aspecto, ainda há muito por fazer.
De acordo a deputada, ainda falta integração institucional para que os resultados sejam realmente satisfatórios. "Uma coisa que era para estar pronta em um dia, acaba demorando dois meses. Não é uma questão de esforço pessoal. A dinâmica é difícil. Existem situações em que uma instituição faz tudo no tempo certo e o caso fica parado em outra. E para quem tem pressa, dois meses de demora pode ser fatal", explica.

Acessado em 09 de março de 2012, poe Néia Gava

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