Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

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Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

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sábado, 13 de agosto de 2011

A desnutrição na Somália: uma questão de saúde pública

Criança toma leite deitado em um berço de um hospital em Mogadício, na Somália. A crise de fome que assola o país já matou milhares de crianças

Fome no 'Chifre da África' ameaça
3,7 milhões de pessoas, segundo a ONU

Organização prevê que a crise deve piorar no final do ano

Nesta quarta-feira (10), funcionários da ONU fizeram um alerta assustador. Uma em cada dez crianças menores de cinco anos morre a cada 77 dias na Somália devido à fome, fato que devido ao rápido aumento dificulta a ação de organizações humanitárias.
Quase a metade da população, cerca de 3,7 milhões de pessoas, estão atualmente ameaçadas pela fome, disse o representante especial da ONU para a Somália, Augustine Mahiga, diante do Conselho de Segurança do órgão.
No total, mais de 12 milhões de pessoas são afetadas pela fome no leste da África, segundo a ONU.
Treze crianças de cada 10 mil menores de cinco anos morrem a cada dia devido à fome, informou.
- Isso significa que 10% das crianças menores de cinco anos morrem a cada 11 semanas. Essas cifras são terríveis.
A ONU pediu uma ajuda de R$ 1,6 bilhão (1 bilhão de dólares) para a Somália, mas Catherine Bragg, subsecretária-geral para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, disse que conseguiu menos da metade dessa quantidade. O Conselho de Segurança advertiu também que a região ainda não está no pico da crise, as coisas podem piorar.
Desnutrição
A ONU prevê ainda, que a crise de fome deve piorar e que está para acontecer uma deterioração ainda maior pelos altos níveis de desnutrição aguda e mortandade, assim como pelo aumento do preço do cereal e uma temporada de colheita de pouca chuva.
Na África, pelo menos 3,2 milhões de pessoas que necessitam de ajuda imediata não morrer.
A diplomata Catherine indicou também que a ONU e seus membros continuam negociando com autoridades locais e comunidades das regiões dos países afetados no "Chifre da África", controladas pela milícia fundamentalista islâmica Al Shabab, vinculada à rede terrorista Al Qaeda, para levar a ajuda humanitária necessária às zonas mais afetadas.
Crescimento da crise
Após o relatório de Catherine e Mahiga ao Conselho de Segurança, seus membros mantiveram consultas a portas fechadas. A embaixadora dos Estados Unidos perante a ONU, Susan Rice, afirmou que todos estão "muito preocupados com a rápida deterioração da situação na Somália" e pediu "o máximo apoio da comunidade internacional" ao país.
Susan reconheceu também que o quadro é grave em todo o "Chifre da África", e lamentou que se desconheçam os verdadeiros detalhes da pobreza em que vivem os habitantes da Eritréia, cujas autoridades mantêm o país isolado.
- Estamos muito preocupados. Achamos que há também uma situação de crise de fome na Eritréia, mas as autoridades vetaram seu território às agências da ONU e Às ONGs , por isso que o país é um buraco negro.

Acessado em 13 de agosto de 2011

Um comentário:

  1. Esta matéria dispensa comentários!!!Mas desperta o emocional e acarreta lágrimas quando se pensa na desiguldade social existente no planeta: enquanto alguns têm tanto, outros morrem de fome...

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