Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




sábado, 27 de agosto de 2011

Reprodução x Escolarização feminina

Segundo pesquisa apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) o aumento da escolaridade feminina reduz fecundidade e, consequentemente, a mortalidade infantil.

            A Síntese dos Indicadores Sociais, elaborada pelo instituto mostra que o aumento da escolaridade feminina reduz a fecundidade e a mortalidade infantil, mas, no mercado de trabalho, acentua a desigualdade entre homens e mulheres. Em 2004, as trabalhadoras com até 4 anos de estudo recebiam, por hora, em média, 80,8% do rendimento dos homens com esse nível de escolaridade, enquanto que aquelas com 12 anos ou mais de estudo recebiam 61,6% do rendimento-hora masculino. Dentro de casa, a situação da mulher não era diferente, elas trabalhavam 4,4 horas a mais por dia em afazeres domésticos.
            A Síntese de Indicadores Sociais tem como base os dados da PNAD 2004 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), com os quais são feitos cruzamentos especiais para dez temas: aspectos demográficos; educação; trabalho e rendimento; domicílio; família; casamentos, separações e divórcios; crianças, adolescentes e jovens; idosos; cor e mulher para todas os estados e regiões metropolitanas do Brasil. A seguir, são apresentados os principais destaques da pesquisa.
            O aumento na escolaridade feminina guarda estreita relação com as reduções nas taxas de fecundidade e de mortalidade infantil.
            Em 2004, a distância que separava a fecundidade das mulheres menos instruídas das regiões Norte e Nordeste das que possuíam alta escolaridade do Sudeste e Sul era de mais de 3 filhos. Mesmo dentro de uma mesma região, as mulheres com até 3 anos de estudo chegavam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo.
            A probabilidade de uma mulher com 8 anos ou mais de estudo, com dois filhos, vir a ter o terceiro era de pouco mais de 50%, ao passo que a mesma probabilidade associada a uma mulher com até 3 anos de estudo era de 90%.
            O mesmo comportamento era observado para a mortalidade infantil. Em 2004, a taxa de mortalidade entre crianças com até 1 ano de idade cujas mães tinham 8 anos ou mais de estudo era de 14‰ (14 por 1.000 nascidos vivos) nas regiões Sudeste e Sul, mas, para as crianças nascidas no Nordeste, de mães com até 3 anos de estudo, a taxa alcançava 53,5‰.
            No Brasil, em 1991, as mulheres com 8 anos ou mais de estudo correspondiam a 35,1% do total de mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos (idade reprodutiva). Em 2004, esse percentual alcançou 58,5%, contrastando com os 14,7% de mulheres com até 3 anos de estudo.
            Para mais informações, acesse o endereço http://www.ibge.gov.br/.

Acessado em 27 de agosto de 2011.

Um comentário:

  1. Ao conquistar a liberdade de poder estudar, a mulher (seja ela negra ou branca)perde a imagem de reprodutora somente, pois ela começa a pensar em seu futuro como profissional.

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