Componentes: Néia Gava Rocha, Camila Maria Juffu Lorenzoni, Rita de Cassia Scaramussa, Amanda Deprá Nicoli, Deize Maria Scaramussa de Mattos e Maria da Penha Menassa Panetto

Atividades dos blogueiros:

Rita de Cássia e Camila M. J. Lorenzoni - aplicação dos conteúdos.

Deize e Maria da Penha - pesquisas bibliográficas.

Néia - layout da página, busca por figuras e funcionalidade.

Amanda - exemplos que demonstram a aplicação dos conceitos trabalhados na unidade.




domingo, 18 de setembro de 2011

Maioria das mulheres que denunciam violência é negra, casada e tem entre 20 e 40 anos


Brasília - A maioria das mulheres que buscaram a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) entre 2007 e 2009 é negra (43,3%), tem entre 20 e 40 anos (56%), está casada ou em união estável (52%) e possui nível médio (25%).
Os dados, divulgados pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, indicam que 93% do total de denúncias foram feitas pelas próprias vítimas. A maioria dos casos (78%) é de crimes de lesão corporal leve e ameaça. A metade dos agressores são cônjuges das vítimas.
Outro destaque do balanço indica que 69% das mulheres que recorreram ao serviço relataram sofrer agressões diariamente e que 34% delas se sentem em risco de morte. Em meio aos agressores, 39% não fazem uso de substâncias entorpecentes ou de álcool e 33% vivem com a vítima há mais de dez anos.
Dos 86.844 relatos de violência, registrados entre 2007 e 2009, 53.120 foram de violência física, 23.878 de violência psicológica, 6.525 de violência moral, 1.645 de violência sexual, 1.226 de violência contra patrimônio, 389 de cárcere privado e 61 de tráfico de mulheres.
Apenas entre janeiro e outubro de 2009, a Central de Atendimento à Mulher registrou 269.258 denúncias - um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2008, quando houve 216.035. Do total de atendimentos, 47% foram buscas por informações sobre a Lei Maria da Penha, com 127.461 atendimentos.
Edição: Lílian Beraldo

Acessado em 18 de setembro de 2011

Um comentário:

  1. Evonia Geike de Andrade18 de setembro de 2011 às 16:52

    Os dados estatísticos assustam só de ler.Imaginem como ficam essa mulheres que sentem na pele estes tipos de violência citadas na pesquisa?É fundamental que a mulher não se cale diante de tantas violências, mas que denuncie o seu agressor. Precisamos ter mais voz e não deixar que os agressores fiquem impunes, embora a justiça tarda, mas não falha, como diz o ditado popular.
    Néia quero te parabenizar pelo blog, ele está com matérias bem diversificadas. Enfim, vocês estão no caminho certo. Precisamos de um espaço para termos acesso de notícias e matérias sobre as mulheres.
    Um grande abraço
    Evonia

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